quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos vai construir Espaço dos Autistas




Com 250 metros quadrados de área construída, prédio terá como endereço o Parque Municipal Nosso Recanto (rua Lourenço Paganucci, 133, Jardim Pérola); obras devem ter início num prazo de 40 dias, com entrega prevista para o primeiro semestre de 2015

A Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos dará início, num prazo de 40 dias, às obras de construção do Espaço dos Autistas. O projeto será viabilizado pelo governo do prefeito Acir Filló em parceria com a iniciativa privada. A previsão é que o prédio, que terá 250 metros quadrados de área construída, tenha como endereço o Parque Municipal Nosso Recanto (rua Lourenço Paganucci, 133, Jardim Pérola). A entrega deve ocorrer no primeiro semestre de 2015.

Diferentemente de uma escola, que oferece um professor para cada aluno especial, como é exigido por lei, o Espaço dos Autistas terá formatação lúdica, com a proposta de proporcionar ao público-alvo ambiente para integração e socialização, com direito a apoio técnico de monitores. Os serviços serão prestados sem ônus à população.

De acordo com o secretário de Governo de Ferraz, Juracy Ferreira da Silva, a ideia de se investir no Espaço dos Autistas surgiu da necessidade existente no município nesta seara. O gestor explica que há um significativo grupo de jovens e de crianças da cidade que, apesar de precisarem de atenção direcionada, não frequentavam a Associação de Pais e de Amigos dos Excepcionais (Apae) e a Escola Municipal de Educação Especial (Emee) “Monteiro Lobato” – alguns por conta da idade, outros por deficiência em vagas:

“Muitos jovens que já atingiram a maioridade e que não estão matriculados nestas entidades precisam de um espaço único, voltado para a realização de suas atividades. Eles não podem ficar desamparados pelo poder público. As mães dos autistas são as que mais sofrem com esse problema, pois algumas já têm certa idade, ou são enfermas e, por isso, não têm condições de cuidar dos seus filhos. Diante desta deficiência, decidimos criar este núcleo, para que esses especiais possam permanecer integralmente e desenvolver suas atividades. O Espaço dos Autistas será construído num lugar arborizado e bonito, no Parque Nosso Recanto”, acrescenta.

O objetivo, conforme ressalta Silva, é proporcionar um padrão de vida melhor aos autistas ferrazenses. As obras devem ter início num prazo de 40 dias e ser finalizadas no primeiro semestre do ano que vem. Ainda serão definidos horários de atendimento, atividades previstas e a capacidade de acolhimento.

Para Filló, o Espaço dos Autistas vem ao encontro da política inclusiva de sua gestão:

“Não à toa, nosso slogan é ‘Cidade Desenvolvida é Cidade Humanizada’ e, humanizar a cidade é proporcionar oportunidades à população, inclusive para aqueles que necessitam de atenção especial. Com este novo equipamento, que começará a ser construído no Nosso Recanto, vamos atender o máximo de autistas possível. Caso for necessário, ampliaremos o espaço, para atender toda a demanda reprimida. O que não podemos admitir é o desamparo para com os autistas ferrazenses e deixá-los sem assistência e atenção”, finaliza o político. 


Fonte : Carla Fiamini
            Secretária Municipal de Comunicação
            Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos



terça-feira, 1 de julho de 2014

História infantil



AINDA BEM QUE TUDO É DIFERENTE
Brincando de roda no quintal da casa de Pedro, estavam quase todas as crianças da classe. Todos debaixo de uma gameleira gigantesca, uma dessas árvores das quais se fazem colheres e gamelas. Encostado no tronco da árvore parecia cochilar o bisavô de Pedro, seu Juca.
De repente do nada Maneco gritou:
___ Por que seu cabelo é tão esquisito, Pedro?
Todas as crianças se puseram a rir. Menos o Pedro, que entortou a cara e fez que ia chorar.
Ele não aguentava mais esse tipo de brincadeira!
Só porque o cabelo dele era de carapinha, enroladinho como rocambole e pretinho como jabuticaba.
___ Porque tudo no mundo é diferente!
Disse com voz firme o seu Juca, que nem dormindo estava.
Sol é igual à Lua? Passarinho é igual a caracol? Pedra é igual à água?
O Felipe é como o Gabriel? O Pedro é como o Manoel? E a Ana é igual a mim?
Ah... Mas como é bonito um dia de Sol e como é linda uma noite de Lua cheia. Como é bom tomar banho no rio encostado nas pedras, vendo caramujos e ouvindo passarinhos. Como é gostoso tomar suco de laranja, chupar manga depois de comer feijão gostoso que a mãe fez e tomar leite com chocolate, Não é bom?

A história da árvore que não podia respirar











Meio Ambiente


A Terra e a vida em toda sua diversidade.
Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os nossos direitos e das outras pessoas.
Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a maior responsabilidade de promover o bem comum.
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado. 
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
Transmitir às futuras gerações valores, que apoiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida.




Crimes de Racismo




Crimes de Racismo.

A lei 7.716/89, que trata dos crimes de racismo no Brasil, define que racismo é um tipo de preconceito e discriminação, atingindo pessoas em virtude se sua raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Os principais crimes de racismo são:
-Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.
- Negar ou obstar emprego em empresa privada. 
 - Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador.
- Recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer grau.
- Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos ao público.
- Impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos esportivos, casas de diversões, ou clubes sociais abertos ao público.
  - Impedir o acesso ou recusar atendimento em salões de cabeleireiros, barbearias, termas ou casas de massagem ou estabelecimento com as mesmas finalidades.
- Impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou escada de acesso aos mesmos.
Todos esses crimes são punidos com reclusão e são inafiançáveis. 
Infelizmente a lei que define os crimes de racismo, deixou de incluir deficientes, homossexuais, e outros grupos de pessoas que todos os dias sofrem preconceito.
Se presenciar um dos crimes acima descritos ou for vítima de racismo, denuncie, procure a Delegacia mais próxima ou um advogado.


Alexandre Albuquerque Cavalcante, 37, é advogado, pós-    graduado em direito penal; pós-graduado em processo penal e processo civil; bacharel em história; licenciando em pedagogia; Membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Poá; apresenta o programa Fique Atento na Rádio LookalFM em Ferraz de Vasconcelos.

E-mail: cavalcante-adv@hotmail.com

terça-feira, 10 de junho de 2014

Um livro para cada criança



Faixa etária
Como deve ser o texto - Ilustrações - Tipos de livro e formas de contar
De 1 a 2 anos;
As histórias devem ser rápidas e curtas , uma gravura em cada página, mostrando coisas simples e atrativas Prefira os livros de pano, madeira e de plástico. é recomendado o uso de fantoches

De 2 a 3 anos As histórias devem ser rápidas, com textos curtos que se aproximem das vivências da criança com gravuras grandes e com poucos detalhes
Os fantoches continuam sendo o material mais adequado. música exerce fascínio e pode ajudar a envolver a criança no enredo

De 3 a 6 anos Os livros devem propor vivências do cotidiano familiar. é a fase do “mãe (pai), conta outra vez”  predomínio absoluto da imagem, com textos brevíssimos, livros com dobraduras simples, o contador pode usar roupas e objetos característicos, a criança acredita que ele se transforma no personagem

A partir de 6 ou 7 anos (fase de alfabetização) Trabalho com figuras de linguagem que explorem o som das palavras., construções enxutas. Personagens da coletividade, favorecendo a socialização. Inserção de poesia, ilustração integrada ao texto, uso de letras ilustradas, de tamanhos e formatos diferentes, o contador e a criança podem recriar passagens da história usando instrumentos musicais, massinha, tintas, lápis de cor, entre outros materiais


terça-feira, 27 de maio de 2014

4º Edição

Eca- Estatuto da Criança e do Adolescente  -  Lei federal 8.069-1900
Art. 4º È dever da família, da comunidade da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária




segunda-feira, 19 de maio de 2014

Na 4º edição do dia 30 de Maio, matéria sobre o alguns esportes, que o Município de Ferraz de Vasconcelos, oferece gratuito para as crianças e adolescentes! não percam a próxima edição!

ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Ler para uma criança contribui para sua educação e bem-estar



Esta é uma responsabilidade de todos nós. E pode acreditar: ler para uma criança é um ato capaz de provocar efeitos transformadores para a vida delas e a nossa. E quanto mais pessoas entrarem nessa aventura, mais feliz será o final dessa história.

Histórias podem mudar a história de uma criança.
Crianças que ouvem a leitura de histórias e poesias aprendem melhor, desenvolvem sua percepção do mundo, a capacidade de se expressar e se comunicar com os outros.

Ler para uma criança contribui para a garantia de seus direitos.
Quando um adulto lê para uma criança, oferece a ela o acesso à cultura, ao lazer e à educação. Além disso, a leitura aproxima o adulto e a criança, transmite-lhe acolhimento e segurança, fortalecendo seu vínculo afetivo.
1. Escolha uma hora bem calma
Com as crianças, nós sabemos que há “horas calmas” e “horas agitadas”. Procure um lugar e uma hora calmos e sente-se com um livro. Dez a quinze minutos por dia é suficiente.
2. Faça da leitura um prazer
A leitura precisa ser algo prazeroso. Sente com seu filho. Tente não fazer pressão se ele ou ela estiverem indispostos. Se a criança perder interesse, faça algo diferente.
3. Mantenha o fluxo
Se ele pronunciar uma palavra errada, não interrompa imediatamente. Ao invés disso, dê a oportunidade para autocorreção. É melhor ensinar algumas palavras desconhecidas para manter o fluxo e o entendimento da frase do que insistir em fazê-lo pronunciar o som exato das letras.
4. Seja positivo
Se a criança diz algo quase certo no início de uma frase, tudo bem. Não diga “Não, está errado”, mas sim “Vamos ler isso aqui juntos” e dê ênfase às palavras quando pronunciá-las. Aumente a confiança da criança com dizeres positivos a cada pequena melhoria que ela conseguir. “– Muito bom! Você aprende rápido!” “– Certo! Você é muito inteligente” etc.
5. Sucesso é a chave
Pais ansiosos para que seus filhos progridam podem, erroneamente, dar livros muito difíceis. Isso pode causar o efeito oposto ao que eles estão esperando. Lembre-se “Nada faz tanto sucesso quanto o sucesso”. Até que seu filho tenha adquirido mais confiança, é melhor continuar com livros fáceis. Pressioná-lo com um livro com muitas palavras desconhecidas não vai ajudar, muito pelo contrário. Não haverá fluxo, o texto não vai ser entendido e provavelmente a criança vai se tornar relutante com a leitura. Então dê prioridade a livros de acordo com a faixa etária de seu filho.
6. Biblioteca em casa
Sempre que possível dê livros de presente ao seu filho
7. Pratique regularmente
Tente ler com seu filho todos os dias da semana. Pouco, mas frequentemente é a melhor estratégia. Os professores da escola têm um tempo limitado para ajudar individualmente a leitura dos alunos.
8. Converse com o seu filho
Provavelmente seu filho tem um dia de leitura na escola (Se não tem, vá lá e faça com  que tenha, ;Sempre converse com ele e faça comentários positivo. .Assim a criança vê que você está interessado em seu progresso e que você valoriza a leitura.
9. Fale sobre os livros
Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente. O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo. Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita etc. Assim você vai ver como está o entendimento dele e poderá ajudá-lo a desenvolver uma boa interpretação.
10. Varie sempre
Lembre que as crianças precisam experimentar vários materiais de leitura. Por exemplo, livros só de figuras, quadrinhos, revistas, poemas e até os jornais (mostre a ele a parte com palavras cruzadas e, claro, as tirinhas e charges).

Se  queremos que a criança desenvolva a criatividade, é preciso proporcionar-lhe uma experiência rica. A criação não surge do nada, ela é a soma das experiências e vivências humanas. Quanto mais a criança vivenciar, conhecer e experimentar, mais elementos terá para criar. 

Museu de Arte MASP "O MASP é considerado um dos museus mais importantes do mundo, devido a qualidade e diversidade das obras do acervo. De Di Cavalcanti a Renoir o museu possui obras importantíssimas. Visita imperdível"



Museu
Um museu pode parecer um ambiente chato e entediante para as crianças. Por isso, uma visita a uma exposição nem sempre é lembrada na hora de escolher o passeio do fim de semana. Mas não precisa ser assim: além do aprendizado enorme que a criança pode ter em contato com obras de arte, muitas instituições produzem material educativo especialmente para aproximar a exposição do universo infantil e, assim, torná-la mais interessante. Você mesmo também pode estimular seu filho a fazer mais do que simplesmente observar: a obra de arte tem a capacidade de despertar a imaginação da criança e estimulá-la a conversar sobre aspectos de sua própria vida. Isso é muito mais importante do que qualquer detalhe técnico da exposição. Além de estimular no seu filho o gosto pela arte, uma visita ao museu pode ser, antes de tudo, um divertido passeio em família.


Tecendo o amor conta a história de dona Filomena, uma grande aranha que se sentia dividida entre as ocupações do trabalho e o cuidado com seus filhotes. Como será que ela vai conseguir resolver essa situação? Se você fosse a dona Filomena o que iria fazer?


                           Tecendo o Amor
Dona Filomena era uma aranha que trabalhava em uma fábrica de tecelagem que fazia tecidos de seda. Dona Filomena era funcionária mais antiga da tecelagem e ocupava um cargo de chefia. Dona Filomena gostava muito do trabalho, mas, mesmo casada há um tempo com seu Gerônimo, ainda não tinha filhos, pois  trabalho ocupava todo seu tempo. Certo dia, Dona Filomena não se sentiu bem no trabalho e desmaiou. Ela foi levada ao hospital e, depois de examinada pelo médico, recebeu a notícia de que, em breve, seria mãe de uma porção de aranhas. Dona Filomena e seu Gerônimo ficaram felizes com a notícia. Ela passou alguns dias em casa, mas estava preocupada com o trabalho. a fábrica a esperava. Dona Filomena deixava seus ovinhos protegidos em casa e passava o dia na tecelagem. à noite, ainda arrumava tempo para fazer alguns sapatinhos para os filhotes que iam nascer. E foi em uma dessas noites, enquanto dona Filomena fazia os sapatinhos para os filhotes, que percebeu que um dos ovos estava se abrindo, a expectativa de dona Filomena e de seu Gerônimo era grande para conhecer o primeiro dos 654 filhotes.  Do ovo saiu uma aranha pequena e peluda. seu Gerônimo e dona Filomena lhe deram o nome de Escarlate, nome que ouviram em um filme. Tão logo dona Filomena Pegou-a no colo, se encantou pela pequena aranha.
Em seguida, os outros 653 ovos começaram  a se romper e de dentro deles saíram várias aranhas, uma mais bonita que a outra. dona Filomena e seu Gerônimo agora eram uma família de verdade. No dia seguinte, dona Filomena voltou ao trabalho e deixou seu marido cuidando de todos os filhotes. dona Filomena e seu Gerônimo não podiam se ausentar por muito tempo do trabalho, então, tiveram a ideia de procurar uma escola em que os filhotes pudessem ficar com segurança. No outro dia, antes de ir trabalhar, dona Filomena deixou os filhotes na escola”. Escarlate passou o dia chorando, pois teve medo de que a mãe não voltasse para pega- lá., Mas na hora combinada, a mãe estava lá dando muito carinho e atenção para os filhotes, Chegando à casa, dona Filomena contou a histórias e colocou todos para dormir, cada um em sua cama. O tempo passou e escarlate e os irmãos já gostavam de ficar na escola, descobriram que a mãe sempre voltava no final do dia, para busca- lós e que, além deles, outras pequenas aranhas também ficavam lá para os pais também poderem trabalhar. A escola “ teia da Alegria” estava preparando uma festa para os dias das mães e alguns alunos forma selecionados para fazer uma peça de teatro, Escarlate foi um dos escolhidos. Chegou o dia da festa na escola “ teia da Alegria”, e Escarlate representou seu  personagem muito bem, os filhotes de  dona Filomena perceberam que, mesmo com a mãe trabalhando e eles ficando na escola, a qualidade do tempo em que permaneciam juntos era muito importante.




Tirinha de Rospo e Sapabela em todas as edições do Jornal Visão Júnior.criação de Marciano Vasques


quarta-feira, 14 de maio de 2014

O que as crianças pensam sobre mães que trabalham?

                                                 



Entrevista  dia 07 de Maio de 2014, com alunos do 5ºD da Escola Profº Neydy de Campos Melges


                                                 Professora Maria Inês Alves Pereira
                                                      
                                                          

                                    Perguntas

1) A sua Mãe trabalha?
2) Com quem você fica, no período em que sua mãe trabalha?
3) O que faz nesse período?
4) Tem irmãos¿ quantos¿ e qual a idade?
5) Qual a mensagem que gostaria de enviar a sua mãe?
                         
                                          
                           Respostas dos alunos
Nome: L.S.de S
Tenho 11 anos, minha mãe trabalha fora, fico com minha vó, depois que saio da escola, vou para casa, e passo a tarde assistindo televisão, não tenho irmãos, moro com minha vó, vejo minha mãe as vezes, eu amo minha mãe.

Nome:  F.S.F
Tenho 9 anos, minha mãe trabalha fora, depois que chego da escola, assisto televisão, tenho dois Irmãos menores que eu, eu gostaria que minha mãe ficasse em casa todos os dias, para cuidar de mim e da casa, sinto falta dela, ela sai as 7:30 e volta as 20:30, queria que 
ela não precisasse trabalhar.

Nome: A.S.P.F
Tenho 11 anos, minha mãe trabalha, saio da escola tenho uma irmã menor que eu, e eu ajudo minha mãe nas tarefas de casa, Eu sinto saudades da minha mãe quando ela sai para o trabalho, mas eu entendo que ela precisa trabalhar, queria que isso mudasse,  e que ela passasse mais tempo comigo e minha irmã.

Nome: V.C. de L.S
Tenho 10 anos, minha mãe trabalha fora, sai de casa as 4:00 horas da manhã, quando saio da escola, ajudo minha mãe nas tarefas de casa, tenho dois irmãos  uma de 16 outro de 19 anos. Eu entendo que minha mãe precisa trabalhar, amo minha mãe demais, se a minha mãe tivesse dinheiro suficiente, ficaria em casa, quando ela chega do trabalho, vai dormir e eu fico chateada.

Nome: C.V da S. V.
Tenho 10 anos, minha mãe não trabalha fora, saio da escola vou para casa e a tarde ajudo minha mãe a cuidar do meu sobrinho, tenho um irmão de 18 anos, minha mãe não trabalha, mas ela não dá atenção para mim, não liga para mim, eu gosto dela, mas não sei se ela gosta de mim.

Nome: V.B
Tenho 10 anos, minha mãe trabalha as vezes, quando saio da escola vou para casa, e passo a tarde brincando, tenho 3 irmãos, com 2,8 e 13 anos, Eu gostaria que minha mãe  ficasse mais comigo, algumas vezes ela trabalha das 7:30 ás 19:30 horas, e vem almoçar em casa as 12:00 horas, e volta para o trabalho, as vezes chamo meus amigos da escola para brincar,eu queria o carinho da minha mãe, não gosto que ela trabalha, mas fazer o que, se ela precisa trabalhar para ganhar o dinheiro dela. Mas eu fico triste.


Mãe que trabalha!


A mulher de hoje busca a independência financeira e espaço no mercado de trabalho, conquistando assim maior direito de escolha sobre a usa vida, Porém quando o assunto é a criação dos filhos, somada à rotina de trabalho, a mulher ainda apresenta culpa e frustração,  Como a rotina da mulher mudou, è preciso também mudar o sistema de educação e a forma como se relaciona sua vida profissional com a rotina dos filhos, sem culpa Se o tempo de permanência com os filhos é menos do que era antes, é preciso trazer qualidade para esses momentos. Buscando passeios que agradem às crianças, atividades em que a família toda pode participar, e demonstrar para criança o quanto ela  é querida e importante.. Na rotina, é possível pensar em maneiras de se fazer presente, mesmo que distante. Atitudes como preparar o lanche do filho, deixar bilhetinhos ou mensagens na casa são formas de carinho. Delegar tarefas é um bom caminho, assim, a criança mantém sua rotina sem perdas e a mãe pode monitorar essas tarefas a distância, O papel do pai nesta relação é fundamental e deve ser,  mais ativo do que antigamente. È importante lembrar também o papel da escola. Para que mães que trabalham, a escola se torna uma grande  aliada, porém não devemos esquecer de que o papel da educação e de transmissão de valores, cabe aos pais, enquanto fica para escola a transmissão de instrução. Muitas mães se sentem culpadas, por permanecer longe dos seus filhos, por um longo período, E, quando estão juntos deles, querem recompensar esse tempo perdido com presentes e permissões. Essa atitude gera na criança uma ideia errada sobre recompensas e limites. A mãe que trabalha deve dar limites e presentes da forma ponderada e oferecer à criança qualidade no período em que estão juntas. Tirar algumas horas exclusiva em dedicação aos filhos,  pode fazer uma grande diferença, O tempo passa, os filhos crescem, não perca os momentos  do crescimento dos seus filhos.
Uma dica muito importante para as mães:

 Aproveite cada instante com seu filho. Realmente o tempo passa rápido e cada segundo tem seu encanto, que quase sempre é sinônimo de alegria, talvez um pouco de melancolia e um quê de dor. No momento em que você estiver se lembrando destes acontecimentos tudo já será saudade. Encare esta grandiosa e maior missão da sua vida e comemore cada batalha vencida. Não tenha receio de errar uma e outra vez, de pedir perdão ao seu filho que ainda não conhece esta palavra. Não o compare com os demais, pois ele é único e perfeito. Aproveite a oportunidade e seja feliz com seu filho. Vocês merecem!

Júnea Assir. Guia Infantil Brasil